Que impacto sofreremos com a aquisição do LinkedIn pela Microsoft

O que muda no LinkedIn, agora comprado pela Microsoft?

A recente anunciada aquisição do LinkedIn pela Microsoft nos deixa temerosos quanto ao futuro dessa rede social profissional.

Se por um lado foi anunciado que o LinkedIn manterá sua marca, cultura e independência, sendo negócios separados de fato, por outro é sabido que o histórico da Microsoft em aquisições passadas nunca foi dos mais amigáveis para os usuários. Inúmeros casos de venda casada entre os produtos da Microsoft, atualizações que causam problemas aos usuários ou limitação de acesso gratuito a muita funcionalidades já foram práticas constantes.

LinkedIn tem sido uma excepcional ferramenta para relacionamentos profissionais, aplicação de Social Selling, inteligência de mercado e construção de reputação profissional; mas será que continuará a ser?

Segundo a Microsoft, a razão para a maior aquisição da história está na crença que podem ajudar na “monetização” da ferramenta (leia-se: cobrar mais por features do LinkedIn). Significa também que procuram unir as ferramentas de trabalho, como o programa Microsoft´s Office, com as ferramentas de conexão das pessoas (redes sociais), campo de atuação que a empresa se encontrava muito distante.

O fato é que adquirir o controle da rede social, com mais de 430 milhões de usuários, proporciona acesso ao gigantesco banco de dados, com maior poder de segmentação de usuários, como informações pessoais, empregos anteriores, competências, interesses, rede de contatos, etc.

Nessa perspectiva, a aquisição bilionária teria um valor unitário de aproximadamente US$60,00 por usuário; valor considerado baixo devido aos benefícios potenciais desse tipo de informação.

A compra ocorre justamente em um momento em que a Microsoft já era tida como uma empresa que havia ficado para trás, dadas as recentes transformações tecnológicas.

Outra oportunidade também está na Microsoft utilizar o canal de vídeos de treinamento Lynda.com, recentemente adquirido pelo LinkedIn, como parte de seu Excel, Powerpont, etc.

Empresas que focam no que vão conseguir com uma aquisição tem menos sucesso que aquelas que focam no que poderão dar em contribuição.

Quanto a nós usuário só nos resta aguardar. Continuaremos a usar o LinkedIn ou em breve migraremos, por escolha própria, para outra plataforma de rede social profissional, livre dos riscos apresentados pela Microsoft no trato dos usuários?

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